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A arte do Champagne e suas singularidades

A arte do Champagne e suas singularidades

Quando se fala em borbulhas, a primeira palavra que vem à mente é Champagne. O verdadeiro. Embora praticamente se produza espumante em qualquer canto do planeta, é inegável que a bebida em seu original é soberana e, sem risco de errar, nunca perderá a majestade.

A qualidade dos espumantes produzidos em Champagne, deve-se sobretudo às características do solo e clima do local. O que faz com que as elaborações dos vinhos sejam únicas.

Tudo isso combinado com a arte da elaboração complexa, passado de geração em geração que requer bastante dedicação do Vigneron. Cada passo é realizado com excelência para  levar ao resultado de um grande Champagne.


História de Champagne

A história de Champagne remonta desde o início do cristianismo, contudo antigamente a produção era referente a vinhos e não espumantes, a produção dos espumantes em si teve início no no século XVIII.

Desde a criação da Appellation d’Origine Contrôlée (AOC), em 1927, o local reivindicou o nome de Champagne para os vinhos locais, o que faz com que somente sejam considerados Champagne os espumantes produzidos dentro da região.


Localização e subdivisões

Champagne está localizado ao norte da França. A região conta com uma influência oceânica que tempera um clima frio, o subsolo na maioria das vezes é calcário e, portanto, favorece a drenagem natural do solo. Os vinhedos foram plantados em encostas favorecendo o sol ideal, aqui está a fórmula de um terroir excepcional.

Composto por 280.000 lotes nos 35.000 hectares da denominação de Champanhe, cada enólogo cultiva características únicas e complementares. Nesta área de denominação, quatro regiões principais se distinguem por sua personalidade, são elas: Reims, Côte des Blancs, Vallée de la Marne, Côte des Bar.



Características de Champagne

 

Clima

São essenciais duas características deste terroir: localização ao norte e um clima duplo sujeito a influências oceânicas e continentais.

A localização ao norte faz com que o clima do local seja frio e as condições climáticas adversas para as vinhas. Sua influência oceânica traz chuvas constantes, sem variações significativas nas temperaturas sazonais.

A influência continental garante níveis ideais de luz solar no verão ao mesmo tempo em que traz geadas no inverno. Esse complexo padrão climático distingue a zona de Champagne de outros terroirs.

A baixa incidência de raios solares faz com que as uvas do local recebam somente 1.650 horas anuais de sol, contraste marcante com a região de Bordeaux que recebe 2.069 horas de sol.


Solo

O subsolo de Champagne é predominante calcário. Esse tipo de subsolo confere aos vinhos um sabor mineral específico. Champagne tem afloramentos de rochas sedimentares (75% calcário), composta por giz, marga e calcário. O giz de Champagne consiste em grânulos de calcita formados a partir de conchas frágeis de microrganismos marinhos.

Essa característica, faz com que as videiras alcancem o delicado equilíbrio entre o potencial de maturação, acidez e aroma de frutos silvestres.


Personalidade multifacetada

Devido ao seu clima duplo, subsolo calcário e relevo, o terroir de Champagne, se visto de cima, forma um mosaico.

Essa variedade de ambientes naturais, faz com que os viticultores tenham que respeitar as diferenças de cada micro-terroir, levando em consideração que essas afetam diretamente a qualidade e características das uvas.

Os produtores independentes têm como diferencial a possibilidade de oferecer um toque mais pessoal a seus produtos. Fala-se aqui de produções entre 30 mil e 60 mil garrafas por ano, em vez de centenas de milhões produzidas pelas grandes maisons de champagne. Cabe então, na medida em que se trabalha com uvas próprias, falar de “terroir” em vez de “estilo”. Como acontece em outras regiões de destaque, o produtor se dedica integralmente ao processo, esforçando-se para transmitir sua filosofia e a expressão de seu terroir. É o “champagne de autor”.


Tipos de Champagne

Os vinhos de Champagne apresentam diversos aspectos quanto ao tipo de uva utilizada como: à safra, teor de açúcar, o processo de vinificação e o tempo de envelhecimento.

Em relação aos tipos de uvas utilizadas, são considerados:

  • Blanc de Blancs – Quando elaborados exclusivamente com uvas brancas.
  • Blanc de Noirs – Quando elaborados exclusivamente uvas tintas.
  • Rosé – Uma assemblage (mistura) de vinho branco e de vinho tinto.
 

Se não for nem Blanc de Blancs, nem Blanc de Noirs, significa que o Champagne é feito de uvas brancas e de uvas tintas fermentadas sem contato com a casca.

Os vinhos de Champagne não tem safra declarada, uma vez que, são feitos por assemblage de vinhos de vários anos que permitem manter o nível de qualidade desejada. Entretanto, é importante dizer que alguns Champagnes são produzidos somente com as uvas da safra do ano. Porém, isso acontece somente em anos de grandes safras. Nesse caso, a safra aparece no rótulo e o vinho é considerado um Millesime.

Já em relação ao teor do açúcar, pode-se adicionar ao espumante já pronto um licor de expedição para aumentar o teor de açúcar. Esse licor é composto por um xarope feito com destilado e açúcar de mosto.

Dependendo do teor de açúcar, os Champagnes são classificados em Nature (não recebem nenhum acréscimo de licor), Extra Brut, Brut, Extra-Sec, Sec, Demi-sec e Doux. 

Já em relação ao tempo de envelhecimento, os Champagnes, por Lei, tem que permanecer por no mínimo um ano e meio em contato com os fermentos durante a segunda fermentação (isso quando não tem safra), ou por sete anos ou mais quando tem safra definida.

A seguir, contaremos um pouco sobre o Champagne Solessence, um dos rótulos da seleção especial de Champagne de Vigneron trazidos pela Anima Vinum.


JM Sélèque – Champagne Solessence – Extra Brut

Jean-Marc Sélèque, é a terceira geração responsável pelo domaine. Desde 2008 seu trabalho está focado na constante evolução do vinho mantendo um espírito de autenticidade.

Em 2015, junto com sua esposa Oriane Sélèque, construiu uma nova vinícola em Pierry, localizada na subdivisão Vallée de la Marne. O domaine hoje tem 109 hectares plantados sendo 50% Chardonnay, 40% Meunier, 10% Pinot Noir.

Sélèque acredita que para fazer um grande vinho precisa ter uma grande uva. O trabalho nas vinhas são executados com pouca intervenção e com muito carinho, usando cavalos para não agredir o solo e não contaminar com resíduos de combustível.

Como apaixonado por música o vigneron acredita que precisa seguir os ritmos da natureza e respeitar o tempo da videira, com o acompanhamento do clima, para colher as uvas no momento certo e elaborar um grande Champagne.

As uvas dessa Cuvée são colhidas entre os Terroirs de Pirry, Dizy e Vertus, três parcelas Premier Crus.

A fermentação de 90% das uvas é feita em tanques de aço inox e 10% em barricas de carvalho. O vinho fica em contato com os fermentos entre 36 e 48 meses.

Percentual de Dosage é de 5 gramas por litro, conferindo ao vinho a característica de Extra Brut.

Champagne elaborado com 50% de Chardonnay, 40% Pinot Meunier e 10% Pinot Noir.

Uma parte do vinho base amadurece em carvalho.

Fermentação malolática parcial.

Os vinhos elaborados pelo domaine JM Sélèque são:  Champagne Solessence Extra Brut, Champagne Solessence Brut, Champagne Solessece Brut Rosé e o Champagne Solessence Nature.Para ver a seleção completa clique aqui.

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